sábado, 19 de março de 2011

AEE (ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO)

"Um desafio, mas uma urgência"



Ao conhecer os objetivos do AEE (Atendimento Educacional Especializado) que se destina a alunos com deficiência física, mental, sensorial (visual e pessoas com surdez parcial e total), bem como a alunos com transtornos gerais de desenvolvimento e com altas habilidades; no qual o mesmo é organizado para suprir as necessidades de acesso ao conhecimento e à participação dos alunos com deficiência e dos demais que são público alvo da Educação Especial, nas escolas comuns, se faz necessário o educador, a família, o alunado de um modo geral e os sistema educacional principalmente rever sua prática atual.
Assim, para esse fim, existe a sustentação legal na constituição Federal de 1988, onde a mesma prescreve no artigo 208 que “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III- atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente, na rede regular de ensino. “
Portanto, se na legalidade sustenta esse direito e a escola é o lugar em que o aluno portador de alguma deficiência ou necessidade especial está sendo formado para a vida pública, construindo desta feita sua identidade a partir dos confrontos com as diferenças e da convivência com o outro, cabe de fato a escola estar se adequado em seus mais variados contextos para atender de forma justa, igualitária, ética e moral à todo e qualquer aluno. Uma vez que para a família haverá uma afirmação de seu papel, de oportunizar realmente a inclusão, distanciando os alunos de centros especializados privados ou públicos evitando a discriminação e a segregação. Mesmo porque, a vida real cobra destes “cidadãos” essa socialização e o confronto constante com as diferenças. Acredita-se que em relação à família, tornar-se mais leve sua atuação diária em saber que seu filho/a também está aprendendo a viver com autonomia e aprendendo a enfrentar os desafios diários com mais força, coragem e determinação independente da sua “limitação” física ou intelectual.
Concluindo, se faz necessário arregaçar as mangas e fazer acontecer, o que se propõe pelo AEE nas escolas. Chegou o momento de realmente fazer a inclusão acontecer e, o educador, é peça fundamental nesse processo, não há quebra de paradigma no contexto escolar se o professor não aceitar, não cumprir com seu papel que de fato é estar formando cidadãos para viver em sociedade, de modo autônomo, crítico e determinado.
Devemos nos colocar no lugar do outro e, fazer a nossa parte! SER A DIFERENÇA NA VIDA DE ALGUÉM!

Por: Sonia Maria da Silva - Pedagoga